terça-feira, 8 de maio de 2018

O que é "avèk letan"? — Você pergunta, o blog responde


    Avèk letan é uma expressão idiomática do crioulo haitiano que corresponde à expressão “com o tempo” em português. Veja em (1) a frase em português e em (2) a frase correspondente traduzida ao crioulo haitiano.

(1) Com o tempo, o modo como eu falo crioulo vai melhorar
(2) Avèk letan, fason m pale kreyòl la ap amelyore

A palavra tempo quando estiver fora da expressão com o tempo, é tan. Veja em (3) a frase em português e em (4) a tradução para o crioulo.

(3) Eu não tenho muito tempo
(4) Mwen pa gen anpil tan

A palavra letan quando usada fora da expressão que acabamos de ver (avèk letan), significa lago. Veja em (5) a frase em português e em (6) a frase em crioulo.

(5) Ele me levou próximo de um lago
(6) Li te mennen m bò yon letan

          Um último esclarecimento: avèk tan existe, mas significa "com tempo", e não "com o tempo".

Espero ter ajudado, até mais!

sexta-feira, 13 de abril de 2018

VERBOS PRONOMINAIS NO CRIOULO HAITIANO


         O que são verbos pronominais? São aqueles que se conjugam com um pronome. Muitas vezes, quando retiramos o pronome, o significado muda. Pense no verbo importar. Sabemos que uma das definições desse verbo é “trazer algo de outro país”. Agora pense no verbo importar-se. Notou a diferença? Agora a definição seria algo como “ter interesse por alguém ou algo, ter alguém ou algo como importante”. Outro verbo para esclarecer ainda mais: encontrar. Encontrar pode ser definido como “achar algo que estava perdido”, entre outras possibilidades de definição. Mas encontrar-se é sinônimo de estar em algum lugar/situação. Repare: Eu me encontro na escola neste momento. Ou seja: eu estou na escola.

         É verdade que em regiões do Brasil, principalmente nos Estados de Minas Gerais e Goiás, muitos verbos que antes eram usados como pronominais estão perdendo esse uso. É comum ouvir frases do tipo “Eu consultei com o médico em vez de “Eu me consultei com o médico”. Ou: “Ele teve convulsão e ficou debatendo no chão” em vez de dizer “Ele teve convulsão e ficou se debatendo no chão”. (Perdoem-me os exemplos, é que são frases reais que ouvi/li por aí rsrs) Essa variação é normal, mas é importante mostrar que o crioulo exige que determinados verbos sejam acompanhados de pronomes. Vamos passar ao crioulo e ver alguns exemplos?

·        SANTI

Se o verbo for sentir-se, para traduzir uma frase como “Eu me sinto feliz”, deve-se repetir o pronome mwen, ficando “Mwen santi m kontan”. Não repetir o pronome e acabar a oração no verbo implicaria a mudança de significado para “cheirar mal”. Há outras possibilidades também que não citaremos nesse momento.

·        KONSANTRE

Se você quiser dizer concentrar-se, como em “Ele se concentrou no seu objetivo”, diga “Li te konsantre l nan objektif li”.

·        DEBARASE

O sentido desse verbo é livrar-se, desfazer-se de algo. Então para dizer “Eu me desfiz dos livros”, dizemos “Mwen te debarase m ak liv yo”. Pode ser usado para coisas mais abstratas como “Li te debarase l ak tristès”, no sentido de “Ele se livrou da tristeza”. Repare que preposição ak é exigida: debarase + pronome + ak + a coisa/circunstância da qual alguém se livrou/se desfez. Com debarase também é possível usar tèt + pronome. Exemplo: Li enpòtan pou w debarase tèt ou anba tristès (é importante que você se livre da tristeza). Nesse último caso, dispensa-se o uso da preposição ak.

·        DEBWOUYE

Podemos definir o verbo debwouye assim “manejar, gerenciar, lidar com um problema por conta própria”. É quando dizemos que alguém “se virou” com uma situação; ele resolveu por conta própria. Como exemplo, podemos dizer “Li te debwouye l anba pwoblèm li te rankontre” (ele se virou com os problemas que encontrou).

Nota: Às vezes pode aparecer sem o w, como debouye, mas é preferível a forma debwouye.

Também degaje é um verbo que, quando pronominal, é sinônimo de debwouye. Exemplo: Mwen degaje m nan kreyòl (eu me viro no crioulo).

·        KONPÒTE

Esse é o nosso verbo comportar-se. “Li te konpòte l byen” é “Ele comportou-se bem”.

         Há muitos outros verbos que entram na lista dos pronominais. Quem sabe um dia seja possível fazer uma grande lista com eles. Lembre-se de que alguns dos verbos citados aqui também têm outros usos, que nem sempre são os que citamos. Para saber se um verbo é pronominal, você pode verificar se o pronome que aparece antes do verbo (em posição de sujeito) e o que aparece depois (em posição de objeto) são o mesmo.

Mwen debarase m ak sa m pa itilize ankò (me livrei do que eu não uso mais) = é verbo pronominal aqui, o mwen é usado antes e depois.

Annou debarase l ak sa l pa itilize ankò (vamos livrá-lo do que ele não usa mais) = aqui o caso é diferente, pois antes do verbo aparece nou e após aparece li.

         Treine bastante! Identifique outros verbos que se enquadram nesse grupo, isso vai ajudar você a amelyore (melhorar) seu crioulo cada vez mais! N ap wè!

domingo, 18 de março de 2018

Provérbios haitianos: wòch nan dlo pa konnen doulè wòch nan solèy


         O provérbio de que falaremos hoje traduz-se literalmente da seguinte maneira: “A rocha (ou pedra) que está na água não conhece a dor da rocha (ou pedra) que está no sol”.
WÒCH NAN DLO PA KONNEN DOULÈ WÒCH NAN SOLÈY

         Como já podem imaginar, a intenção é dizer que uma pessoa não sabe realmente como é passar por uma situação a menos que ela tenha passado por essa situação também. Este é um dos provérbios mais conhecidos.

         Agradeço ao Felipe Moura, de Pinhas, Paraná, pela contribuição desse provérbio e de outros que serão postados futuramente!

         Quais outros provérbios você conhece? Compartilhe conosco e identifique-se para que possamos agradecer você. Babay!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Você pergunta, o blog responde: Até que ponto o sotaque estrangeiro interfere na compreensão dos nativos?


         Esta pergunta é muito importante, muito interessante. É uma pena que ainda não existam muitos estudos do crioulo haitiano nessa área. Afinal, pesquisas desse tipo requerem investigação mais profunda.

         Quando se descreve o sistema fonológico de uma língua, concentra-se na identificação dos fonemas da língua e alguns fenômenos fonéticos. Os fonemas são unidades mínimas de som que não têm significado, mas são importantíssimos quando se combinam. Tome como exemplo os fonemas /f/ e /v/. Para produzir esses dois sons, encostamos o lábio inferior na arcada dentária superior e “sopramos”. A diferença dos dois é que, no caso do fonema /f/ as cordas vocais não vibram), mas no fonema /v/ as cordas vocais vibram. Faça o teste, leve sua mão até a garganta e produza cada um desses sons.

         Quando os fonemas /f/ ou /v/ se combinam a outros segmentos, outros fonemas, vê-se quão importante é diferenciá-los. Veja: faca versus vaca.

         Quando estamos tratando dos fonemas, que são segmentos, ocorrem sequencialmente, não há muita dificuldade para identificá-los. O problema mora em outro lugar, no nível suprassegmental. Isso mesmo, no nível acima desses segmentos.

         Agora passamos a falar de aspectos que têm a ver com todo o ritmo das orações de uma língua, da sílaba tônica, e da quantidade vocálica. “Quantidade” tem a ver com a duração da vogal, em algumas línguas é importantíssimo distinguir vogais breves e longas.

         Quanto à sílaba tônica, sinto-me confortável em dizer que todas as palavras do crioulo são oxítonas, ou seja, a última sílaba sempre será a mais forte.

         Quanto à entoação dos enunciados, não parece haver muita diferença em relação ao português. Por isso, geralmente é bem fácil distinguir uma afirmação/negação de uma interrogação, estando atento apenas à entoação (ou: entonação).

         Apesar de sabermos desses detalhes do nível suprassemental do crioulo haitiano, ainda falta muito a descobrir. Com respeito a sotaque estrangeiro é possível fazer algumas afirmações sem medo de errar, até porque todo mundo tem sotaque, até entre os nativos.

         Olhando bem superficialmente, podemos afirmar com certo grau de certeza que há uns desvios de pronúncia mais graves do que outros. Vamos a exemplos. Você acha que pronunciar o “R” do português numa palavra como “tanpri” (que significa “por favor”) tornaria essa palavra (ou qualquer outra) incompreensível? — A resposta é: não. Eles nem têm o “R” que nós temos em português. Essa pronúncia denunciaria você como estrangeiro, mas não afetaria a mensagem. (Que isso não se torne desculpa para ninguém!)

         Que dizer da pronúncia do “L”? Em português brasileiro, o “L” tem sido pronunciado como o “W” dos haitianos. Portanto, se você pronunciar o “L” como “W”, poderá confundi-los. Tomemos como exemplo a palavra “anpil” (que significado “muito”). Se você a pronunciar /ãpiw/, o falante poderá entender “Anpi w”, que significa “seu império”. É verdade que o contexto ajudará você nessa hora, mas é melhor não arriscar. Por isso é importante diferenciar também “en” de “enn” ou “èn”, “an” de “ann” ou “àn”, o “m” do “n” etc. Assista novamente à videoaula em que explico sobre alguns sons do crioulo clicando aqui.

Prometo que, ainda que leve alguns meses, o blog logo poderá responder com mais segurança à pergunta que ainda permanece: até que ponto o sotaque estrangeiro afeta a compreensão do nativo?
Alteração feita em 09/07/2018.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Pronomes demonstrativos: "sa" e "sila"


         Já prometi este artigo há um bom tempo, a um bom número de pessoas. Muitas coisas me fizeram deixá-lo para “mais tarde”. Chegou a hora.

         Como de costume aqui no blog, relembremos quais são os pronomes demonstrativos do português:

         Este, esta, isto: usamos quando algo está perto de nós. Se tenho um livro à mão, digo “Este livro é muito bom”.

         Esse, essa, isso: usamos quando algo está perto da pessoa com quem falamos. Se o livro está na mão da pessoa com quem falamos, diz-se “Esse livro é muito bom”.

         Aquele, aquela, aquilo: usamos quando algo está em um terceiro lugar, em que nenhuma das pessoas com quem estamos falando está. Assim, se estou falando com alguém e aponto a um lugar em que nem eu nem a pessoa está, dizemos “Aquele livro é bom”.

         É verdade que, modernamente, não temos feito a distinção que a gramática recomenda. Por isso, “esse” e “este” (e as outras possibilidades) têm sido usadas sem distinção. Isso não é um problema, a língua está mudando. Agora, passemos ao crioulo e seu sistema de pronomes demonstrativos.

         O crioulo herdou do francês a maior parte do seu léxico, ou seja, as palavras que compõem a língua haitiana. Com os pronomes demonstrativos não é diferente, e o francês tem alguns pronomes demonstrativos (ceci, cela...). Dentre os pronomes demonstrativos do francês, há um que pode substituir os outros, é o pronome ça. Ele é usado mais na linguagem familiar, coloquial. Foi justamente o ça que entrou no crioulo como pronome demonstrativo. Sua grafia foi adaptada ao sistema do crioulo haitiano, e ficou como sa, visto que não há cê cedilhado (ç) em crioulo haitiano.

         O sa, portanto, corresponde aos pronomes demonstrativos da língua portuguesa (este/a, esse/a, isto/isso). O sa é usado para se referir a coisas, objetos. Mas também pode ser usado para fazer referência a pessoas se houver um termo no contexto que indique isso, como moun (pessoa), gason (homem), fi (mulher) etc.

K = kreyòl (crioulo); P = português.

          K: Sa (a) se yon liv mwen renmen anpil

P: Este é um livro do qual eu gosto muito

         O a (artigo definido) às vezes acompanhará o sa, resultando em sa a. Podemos pensar que sa é esse, essa, isso. Sa a seria este, esta, isto. Em muitos casos, será indiferente empregar sa ou sa a.

         É notável que quando uma coisa já foi mencionada, e agora fazemos referência a ele novamente, usando esse pronome, o artigo aparece também, ficando sa a.

         K: Mwen genyen yon liv kreyòl. Liv sa a se trèzenteresan

         P: Tenho um livro em crioulo. Este livro é interessantíssimo

         K: Liv sa a enpòtan anpil

         P: Este livro é muito importante

         O pronome demonstrativo que usamos exclusivamente ao fazer referência a pessoas é sila. Vem do francês cela. Visto que a vogal e francesa é, muitas vezes, tão átona, tão “fraca”, passou a “i” no crioulo haitiano em alguns casos.

         K: Li se sila mwen te mansyone a

         P: Ele é aquele (a pessoa) que eu mencionei


         Muitas vezes o sila ocorrerá com o artigo também, ficando sila a. Isso não muda o significado de nada, mas pode deixar uma referência, uma alusão, mais específica (quando acompanhada de artigo).

         O plural de sa (a) é sa yo. O plural de sila (a) é sila yo.

         Haverá ocasiões em que sa e sila servirão ora como dêitico (quando fazemos uma referência extralinguística, algo não mencionado no texto/conversa, mas que se encontra no ambiente em que os falantes estão inseridos), e muitas vezes retomarão ou anteciparão um termo que está por vir: são casos de anáfora e catáfora. Como os nomes são muito feios, deixaremos os estudos de foricidade para um artigo futuro. Paremos por aqui.
          N ap wè.
P.S.: Logo entenderemos mais sobre pronomes dêiticos, anafóricos e catafóricos, não se preocupem.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Os artigos definidos e sua colocação no sintagma


         Não é a primeira vez que falamos sobre os artigos definidos. Há tanto a dizer e explicar sobre os artigos definidos que seria possível escrever um livro só sobre esse assunto. Em outubro de 2014, publicamos aqui a matéria Artigos definidos e indefinidos, ali o blog ensinou a empregar os artigos de acordo com a terminação das palavras (a, an, nan, la, lan, yo). Como já sabemos, esses artigos vêm depois das palavras, não antes como na maioria das línguas! Isso por si só já é um detalhe bem interessante!

         De que detalhe sobre os artigos falaremos hoje? Bem, costuma-se ensinar que, como eu mesmo disse acima, os artigos vêm depois das palavras. De que palavras? Das palavras que eles determinam? Sim, e não. Numa frase como O LIVRO QUE EU COMPREI ENSINA CRIOULO, o artigo virá depois da palavra “livro”, né?! Ficando: LIVRO O que eu comprei... Não, não, não. A frase ficará LIVRO QUE EU COMPREI O ENSINA CRIOULO. Meu Deus! O “o” ficou tão longe do substantivo LIVRO! Por quê? Porque o artigo vem no final do sintagma.

         Quem já fez o curso Iniciação ao Crioulo Haitiano – Módulo I, oferecido aqui pelo blog, viu uma matéria em que nos concentramos na identificação dos sintagmas para colocar corretamente os artigos. Mas, afinal, o que são esses “sintagmas”? Não se assuste, a gente fala uns nomes difíceis, mas a gente explica.

         Não é possível falar desse assunto em pouco tempo, mas aqui vamos dar uma breve introdução que lhes será útil na hora de colocar corretamente o artigo numa oração. Uma oração como “o menino comeu o pão” é constituída de sintagmas, que são unidades que funcionam como um conjunto. A frase-modelo que usamos é bem simples, então vamos entender melhor.

         Nessa frase temos a estrutura mais simples, e mais comum, do crioulo, Sujeito + Verbo + Objeto (SVO). Se formos dividir essa oração em sintagmas, faríamos assim:

S[SN[O menino] SV[V[comeu] SN[o pão]]]

Legenda: S = sentença; SN = sintagma nominal; SV = sintagma verbal; V = verbo.

         Tendo identificado que o trecho “o menino” é um conjunto ao qual damos o nome “sintagma nominal”, sabemos que o artigo virá após o substantivo “menino”, a frase, em crioulo, ficará

TIGASON AN TE MANJE PEN AN

         Mas o que dizer de uma oração como a citada no começo que é bem mais complexa?

O LIVRO QUE EU COMPREI ENSINA CRIOULO

         Vimos que a ordem da oração ficará:

LIVRO QUE EU COMPREI O ENSINA CRIOULO

         O artigo fica lá no final do primeiro sintagma nominal da oração = “o livro que eu comprei”. Mas a pergunta que surge é: como identificar os sintagmas? Há várias maneiras. Uma delas é por tentar substituir um trecho da frase com um pronome interrogativo (como, quem, qual, o quê etc.). Tentemos:

O QUE ensina crioulo?

         Notou que todo o trecho “o livro que eu comprei” foi substituído pelo interrogativo? Está identificado um sintagma com função de sujeito, por isso é nominal. O mesmo pode ser feito com o final da oração:

O livro que eu comprei ensina O QUÊ?

         A palavra “crioulo”, que desapareceu, é também um sintagma nominal, com função de objeto nesse caso. Nossa frase com os sintagmas assinalados, ficará assim:

S[SN[O livro que eu comprei] SV[V[ensina] SN[crioulo]]]

         Traduzindo para o crioulo, teremos:

Liv mwen te achte a anseye kreyòl

         Quando não se sabe identificar o sintagma, pode-se cair no erro de colocar o artigo logo após a palavra “liv”, que ficaria algo como *liv la mwen te achte anseye kreyòl.

         Toda a teoria da sintaxe (que estuda a formação das sentenças) é bem complexa, não é possível abranger tudo rapidamente, mas espero que essas informações já ajudem você na hora de colocar o artigo numa frase mais complexa. Faça uns exercícios clicando aqui. Até mais!

OBS: O link para os exercícios ainda não está disponível, mas será colocado em breve.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Provérbios haitianos: KOZE MANDE CHÈZ

        Já faz um tempo que temos a intenção de escrever sobre alguns provérbios haitianos. É uma aventura e tanto fazer isso, pois os provérbios e expressões idiomáticas fogem da fronteira da gramática. Ainda assim, aprender expressões idiomáticas e ditados da língua estrangeira que você está aprendendo é algo superimportante.

         Assim, convido os leitores a mandar os ditados, expressões, provérbios etc., que sabem em crioulo para compartilharmos entre nós! Será de grande ajuda a todos os que estão aprendendo essa bela língua.
         Hoje, especialmente, falaremos do seguinte provérbio haitiano:
KOZE MANDE CHÈZ
         Traduzindo teríamos algo como: “o caso pede cadeira”, ou seja, “senta que lá vem história”. É usado em ocasiões em que temos uma grande história/acontecido para relatar. Que tal pensar em maneiras de usá-lo para mantê-lo bem gravado?!
         Aproveito para agradecer a contribuição desse ditado à Aline, de Florianópolis, Santa Catarina. Mèsi anpil! E você, tem algum provérbio favorito? Mande-nos pelo e-mail aulasdecrioulohaitiano@gmail.com ou pelo Formulário de Contato aqui no blog.


Obs.: Mandem o provérbio/ditado, alguma explicação, se souberem, e seu nome e local, assim poderemos agradecer sua participação!

Encerramento das nossas atividades

Queridos leitores, O blog Aprann Kreyòl Ayisyen cumpriu seu objetivo. Estamos encerrando nossas atividades e não temos planos de postagens e...